Nos últimos anos, vem avançando no país a ideia de “Estado mínimo”, que visa reduzir drasticamente a assistência e os serviços prestados pelo Estado à população. É essa a ideia que está por trás, por exemplo, da reforma administrativa que está sendo preparada pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido) e Paulo Guedes. Junto com isso, se espalha uma narrativa de que o serviço público é demasiado caro, com um número “excessivo” de servidores.
No entanto, os dados apresentados pela campanha “É público, é para todos!”, que visa defender os serviços públicos, demonstram que uma suposta “explosão de empregos públicos” é mais uma das Fake News que circulam livremente pela internet. Como demonstram, em um período de 30 anos, entre 1986 e 2017, os empregos formais nos setores público e privado cresceram 97%, passando de em torno de 33 milhões para 66 milhões. O setor público cresceu 2,6% anualmente. Já o setor privado, que reage imediatamente às flutuações econômicas, cresceu 95% no período.
No mesmo período, houve um aumento de cerca de 6% no percentual da população trabalhando formalmente no setor privado. Já no setor público esse aumento não chegou a 2% em 30 anos. Ou seja, o setor público acompanha o ritmo de crescimento do setor privado e da população. “O que houve no período foi a ampliação do alcance das políticas públicas do Estado, com enorme ampliação da cobertura social”, afirma o “É público, é para todos!”.
Com informações: É público, é para todos!
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