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Live marcada por lembranças e perspectivas sobre o futuro encerra atividades do Mês da Defensoria

O SINDPERS, a FESDEP e a Ouvidoria da DPE/RS realizaram, na noite de terça-feira (01), a live "Onde estaremos? A construção da Defensoria Pública do futuro é agora?". No debate, os convidados lembraram sua trajetória até a Defensoria Pública e destacaram as ameaças trazidas pela reforma administrativa para servidores, defensores e assistidos das Defensorias Públicas em todo o país.


A atividade marcou o encerramento do Mês da Defensoria Pública e teve a participação do defensor público, presidente da ADPERGS e mestre em ciência criminais, Mário Rheingantz, e da oficial da DPE/SP, integrante da ABJD, ex-coordenadora-geral da ASDPESP e presidenta da ANSDEPE, Érica Meireles. A mediação do debate foi da Ouvidoria da DPE/RS, Marina Dermmam; e do coordenador-geral do SINDPERS, Thomas Vieira.


Marina Dermmam abriu a transmissão lembrando todos os nomes que passaram pelas lives do Mês da Defensoria Pública, que tiveram a participação de servidores, defensores e assistidos ao longo do mês de maio: “Conseguimos organizar uma série de debates e reflexões sobre o papel de cada um e cada uma de nós dentro da Defensoria Pública”, destacou a ouvidora.


Ela também destacou que maio foi um mês especial para a DPE/RS pelo protocolo do Projeto de Lei (PL) 146/2021, que moderniza o Plano de Cargos, Carreiras e Salários das servidoras e servidores da DPE/RS. O coordenador-geral do SINDPERS relatou que este é um momento de grande alegria para a categoria, que está preparada para a disputa na Assembleia: “É uma batalha de mais de seis anos, da qual nunca desistimos. É o início, digo que encerramos a parte fácil. O difícil é agora buscar a aprovação na Assembleia Legislativa, temos esse trabalho de convencimento de 55 deputados. Mas estamos muito felizes e com uma energia muito positiva para enfrentar essa batalha”.


Em sua fala inicial, o defensor público Mário Rheingantz lembrou que a afinidade com a defesa veio ainda na sua infância: “Tenho o privilégio de fazer o que eu sempre quis desde a minha infância. Lembro que na minha infância eu queria ser advogado de Júri e sempre me identifiquei com a defesa”. Ele contou que o histórico de sua família, que atuou na luta contra a Ditadura Militar, também foi fundamental: “Talvez, por isso, a