A campanha Outubro Rosa deste ano tem o desafio de retomar as estratégias de diagnóstico precoce do câncer de mama que foram prejudicadas com a pandemia de covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2020, o número de mamografias realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) havia caído em comparação com os anos anteriores.
O número de mamografias realizadas até julho de 2020 foi de 1,1 milhão, contra 2,1 milhões nos mesmos períodos de 2018 e 2019. Para o órgão, a pandemia foi o fator principal para a diminuição da procura por esse serviço, ainda que as unidades de saúde tenham mantido o atendimento e a oferta de tratamento às pacientes.
No Outubro Rosa, mês de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, o objetivo é que as mulheres conheçam seu corpo, através do autoexame, para que possam identificar possíveis alterações. A mamografia também é uma importante alidada no diagnóstico precoce.
O Ministério da Saúde recomenda que mulheres com 50 a 69 anos realizem a mamografia de rotina, uma vez a cada dois anos. Dois terços dos casos são diagnosticados em mulheres com mais de 50 anos, e um terço em mulheres mais jovens, que também devem ficar atentas a qualquer alteração em seus corpos. É mais difícil detectar o câncer de mama em mulheres abaixo dos 40 anos por meio de mamografia, já que a densidade dos seios dificulta a precisão do exame. Diante disso, a recomendação é se familiarizar com a aparência dos seios e relatar quaisquer alterações ao médico.
Quando diagnosticado em seu estágio inicial, o câncer de mama pode ter mais de 90% de chances de cura, além de permitir tratamentos menos agressivos e maior possibilidade de preservação da mama.
Com informações: Agência Brasil
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