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Sem previsão para vacinar toda a população, Brasil patina em plano de imunização contra covid-19

Enquanto países que priorizaram a vacinação como forma de proteger seus cidadãos e destravar a economia já comemoram a marca de mais da metade da população vacinada com a primeira dose, o Brasil ainda patina. Até agora, apenas pouco mais de 10% dos brasileiros receberam a primeira dose da vacina e menos de 5% foram imunizados com a segunda dose.


Nos Estados Unidos 50,4% da população acima dos 18 anos já recebeu a primeira dose da vacina contra a covid-19. Em números exatos, foram 129.988.985 americanos vacinadas até o momento. Na época de sua posse, Biden havia prometido que 100 milhões de doses seriam aplicadas nos primeiros 100 dias de seu governo, que iniciou em 20 de janeiro deste ano. Até o sábado (17), em 87 dias de mandato, 204 milhões de doses foram administradas. Já no Brasil, apenas 35.774.530 doses foram aplicadas em todo o país.


Mas não são apenas as grandes potências que avançaram com rapidez na vacinação contra a covid-19. O Uruguai começou a imunização contra a covid-19 em 1º de março. Foi o último país da América do Sul, mas as autoridades uruguaias anunciaram, na época, que já haviam comprado vacinas suficientes para a população local. O país, que tem uma população de 3,462 milhões de habitantes, já aplicou mais de 1,36 milhões de doses. Muitos brasileiros com dupla cidadania, que moram na fronteira com o Uruguai, também já foram vacinados pelo país vizinho.


A falta de planejamento na logística da vacinação no Brasil gera incertezas sobre quando a população será imunizada. No início do mês, a produção da vacina Coronavac, foi temporariamente paralisada pelo Instituto Butantan por falta de matéria-prima. Além disso, até o momento, não há garantia por parte do governo federal de que a vacina será disponibilizada para todos. O Plano Nacional de Imunização prevê a vacinação de apenas 77,2 milhões dos mais de 212 milhões de brasileiros e brasileiras.


Enquando isso, a pressão sobre os governos para a retomada de atividades não-essenciais e a reabertura das escolas está cada dia maior. Mas especialistas em saúde e economistas vêm defendendo a urgência da vacinação para que a normalidade possa ser reestabelecida no país: “Com a normalização das atividades, haverá uma locomoção maior de pessoas. Teremos a abertura do comércio, quem teve condições de manter o emprego vai voltar a consumir, viajar”, afirma Camila Abdelmalack, economista-chefe da Veedha Investimentos, à rádio Jovem Pan.


Sem um planejamento do governo que inclua toda a população, um grupo de empresários liderados por Luiza Trajano, dona da rede de varejo Magazine Luiza, começou uma campanha que visa facilitar a vacinação contra a covid-19 no Brasil. O Banco Mundial também já anunciou vai destinar 2 bilhões de dólares em financiamento para a compra, o desenvolvimento e a fabricação de vacinas para países em desenvolvimento até o final de abril.




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