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SINDPERS defende revisão salarial em ato unificado da Frente dos Servidores do RS


Foto: Joni Oliveira/CPERS Sindicato
Foto: Joni Oliveira/CPERS Sindicato

O SINDPERS marcou presença ativa na manifestação unificada da Frente dos Servidores Públicos do RS (FSP/RS) ocorrida nesta sexta-feira (16), em Porto Alegre. O protesto, que reuniu cerca de 2 mil pessoas, teve como pautas centrais a exigência da Revisão Geral Anual dos salários e a necessidade de melhorias urgentes no IPE Saúde, que vem sofrendo um progressivo desmonte.


A concentração iniciou às 9h em frente à sede do IPE Saúde, na Avenida Borges de Medeiros, de onde os servidores seguiram em caminhada até o Palácio Piratini. O objetivo foi pressionar o governo de Eduardo Leite (PSDB) por respostas concretas às reivindicações das categorias.


Salários Defasados e Espaço Orçamentário


A principal bandeira do ato foi a reposição salarial. Os servidores reivindicam um índice de 12,14%, referente a uma parte das perdas inflacionárias acumuladas. Conforme estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), a defasagem salarial do funcionalismo gaúcho entre 2014 e 2024 atingiu 77,13% e o único reajuste concedido na última década foi de apenas 6% em 2022. Assim, seria necessário um aumento de 67,13% para recompor integralmente o poder de compra dos servidores.


A FSP argumenta que existe margem fiscal para atender à demanda. Dados do DIEESE indicam que, no último quadrimestre de 2024, o comprometimento da Receita Corrente Líquida do Estado com despesas de pessoal foi de 43,69%, abaixo do limite prudencial de 46,55% e do teto de 49% estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Uma simulação da entidade aponta para a possibilidade de um aumento salarial nominal de até R$ 3,1 bilhões sem ferir a LRF.


Crise no IPE Saúde em Destaque


A situação crítica do IPE Saúde foi outro ponto da manifestação. Os servidores denunciaram o contínuo desmonte da instituição, que atende mais de um milhão de pessoas. Problemas como falta de investimento, descredenciamentos constantes, atrasos em atendimentos e cobranças indevidas foram amplamente reportados. A ameaça de suspensão de atendimentos por hospitais de referência, como Ernesto Dornelles e Santa Casa, agrava o cenário.


A difícil situação dos aposentados, que continuam pagando os mesmos valores pelo plano apesar das perdas em seus vencimentos, também foi lembrada, assim como a carência de médicos no interior do estado e cobranças irregulares por profissionais conveniados. Os manifestantes exigem que o governo estadual assuma sua responsabilidade, realize os repasses necessários para garantir a qualidade do atendimento e promova uma investigação rigorosa sobre cobranças indevidas aos segurados.



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